A expansão dos centros urbanos, o aumento da demanda de eletricidade no setor industrial e o modo de vida da sociedade moderna, tornou crescente a demanda por energia nas residências brasileiras, com o uso cada vez maior de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos. O consumo de energia elétrica por condicionadores de ar por exemplo, mais que triplicou nos últimos 12 anos segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Imagine essa demanda impulsionada pela venda crescente de carros elétricos, que dispararam no mundo em 2021.

Como superar então, o desafio de preparar o sistema suportando o crescente consumo, evitando problemas no fornecimento e, ao mesmo tempo, reduzindo custos operacionais? 

Num mundo onde a eletricidade é cada vez mais requisitada, as novas fontes de energia renovável como a energia solar fotovoltaica, passaram a ocupar um papel de extremo destaque. Representam o futuro rumo à Descarbonização, Descentralização e Digitalização do sistema. Geram energia limpa, evitando a queima de combustíveis fósseis, evitam problemas no fornecimento por fomentar a geração distribuída, produzindo energia mais próxima do local de consumo, além de facilitar o monitoramento, controle e a gestão à distância através de sistemas inteligentes e garantindo assim, mais eficiência energética com redução de custos operacionais.

Nesse contexto, não é novidade que o potencial brasileiro na geração da energia solar fotovoltaica é imenso, dada sua extensão territorial e condições climáticas com os maiores índices de irradiação solar no mundo. Com um desenvolvimento mais tímido nos primeiros anos de crescimento, o mercado solar fotovoltaico brasileiro está se expandindo em todos os níveis e já provou que veio para ficar. A fatia de representação da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira, segundo a ABSOLAR era de menos de 2% em 2019, passando a mais de 8% em 01 de julho de 2022. Só em 2021, foi registrado um número recorde de novos projetos na ANEEL, levando o Brasil ao 4º lugar no ranking entre os países que mais cresceram no setor. Novos players e novas soluções inundaram o mercado, forçando consumidores e empresas a se educar, para um mercado cada dia mais exigente e competitivo.

Neste mês estamos comemorando uma grande vitória em termos de sustentabilidade. Ao lado da fonte hídrica e eólica, a solar conquistou o terceiro lugar na matriz elétrica brasileira, representando mais de 70% da disponibilidade existente. 

E você? Ainda tem dúvidas sobre investir em energia solar fotovoltaica?